A Pública mira no impacto real, atenta nas relações entre territórios, cultura, tempo e pessoas. Uma soma entre criatividade e inovação que resulta em concepções e execuções de projetos artísticos extraordinários.
O que somos se manifesta de forma literal e em subjetividades: uma agência de arte que, não à toa, se chama Pública. Partimos do mais complexo e também mais óbvio: a criatividade. Já que criar é algo transformador, treinamos nosso olhar para ser sensível e crítico ao mesmo tempo, sempre em busca de ampliar o repertório de experiências em meio a uma rede ampla de relações, o que nos leva à inovação, com a análise de territórios, bens culturais e ações de cidadania. Isso tudo se fundamenta na gestão transparente, desde a proposta com uma concepção baseada em estudos consistentes, passando pelo cuidado na fase de desenvolvimento até chegar às entregas extraordinárias, uma responsabilidade da Pública. Os squads formados pela diversidade desde a curadoria artística até a formação das equipes são exemplos da nossa competência. É assim que causamos impacto, mirando na experiência criativa dos artistas – para que elaborem seus processos com suas identidades e liberdades, no diálogo com os territórios, desde a criação de um novo “lugar” até o fomento da multiterritorialidade – e na interação com o público, a fim de provocar vivências inesquecíveis.
“Eu precisava criar.
E desde sempre
tenho para mim
que esse é um
processo coletivo.”
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Eu precisava criar.
E desde sempre
tenho para mim
que esse é um
processo coletivo."
Juliana Flores, fundadora da Pública
Juliana Flores
diretora artística e fundadora da Pública
“Minha formação acadêmica é em jornalismo e minhas primeiras experiências profissionais foram na televisão. Fui produtora de telejornalismo e repórter durante cinco anos, o que me bastou por algum tempo. Mas a inquietação começou a ferver… Tal filha, tal mãe: desejo desassossegado. Minha mãe e eu sempre compartilhamos a paixão pela literatura e tínhamos a ambição de criar uma editora de livros infantis. Pensar em editar obras para crianças com grande relevância estética e pirar na criação de narrativas visuais para ampliar os sentidos do texto eram um caminho que parecia muito bonito. E está sendo. Em 2009, criamos a Aletria Editora (que existe até hoje) e já brilhamos logo na estreia, lançando o livro Bichos, de Ronaldo Simões Coelho e Ângela Lago. A obra recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais.
Por um tempo, trabalhei feliz como editora de livros, até perceber que o prumo começava a vacilar por causa de outra grande paixão: a arte urbana. Eu precisava retomar o fio da meada. Eu precisava criar. E desde sempre tenho para mim que esse é um processo coletivo.
Então, em 2017, mais uma vez me juntei com duas amigas, Jana Macruz e Priscila Amoni, para sonhar e realizar o festival CURA – Circuito Urbano de Arte. Foi uma paixão tão avassaladora, tão envolvente, que se transformou na chama inicial para fundar a Pública, agência que nasceu para realizar projetos e festivais de arte pública. De lá pra cá, já nos tornamos fogueira, wildfire, vulcão. Realizamos vários projetos de arte mural e graffiti em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro que me enchem de orgulho, como o MAMU – Morro Arte Mural, projeto que transforma casas de favelas em macromurais. Também atuo enquanto realizadora e diretora artística da FESTA DA LUZ, festival de instalação de light art de Belo Horizonte que teve sua 1ª edição em 2021 e fiz a direção artística da 1ª edição do BREVE ARTE em 2022. Transformar o espaço público com arte é bonito demais e conceber obras pensadas a partir do território é meu desafio preferido.
Ufa!
Depois desse leve respiro, sigamos: além de estar à frente dos negócios na Pública e ser apaixonada por arte, sou mãe do José e da Rita, jogo capoeira, nado, ando sempre em bando (rolezeira feelings) e, como boa brasileira, sou apaixonada por natureza, carnaval, música e futebol.”
Direção criativa e design: Thaísa Pires
Desenvolvimento: Ulisses Pessoa
Vídeo 3D: Samuel Preto
Conteúdo: Juliana Flores, Thaísa Pires e Diogo Rufatto (Fúcsia Textualidades)
Revisão: Diogo Rufatto (Fúcsia Textualidades)